Como Melhorar o Som do seu Toca-Discos e do seu Vinil?

Como melhorar o som do meu toca-discos? Como configurar meu toca-discos para que a música soe melhor? Não adianta. Se você começou a ouvir música de forma analógica, uma hora ou outra essas duas questões irão bater forte na sua cabeça. Vamos tentar te passar quatro ajustes básicos que podem melhorar consideravelmente o som do seu toca-discos. Lembre-se que toca-discos são instrumentos analógicos de precisão e necessitam estar bem ajustador e calibrados para que funcionem em seu melhor nível.

Como melhorar o som do meu seu toca-discos turntable

Introdução

A paixão por discos de vinil transcende gerações, oferecendo uma experiência sonora única que os formatos digitais lutam para replicar. No entanto, alcançar a perfeição acústica exige mais do que apenas uma coleção invejável de vinis; requer um toca-discos meticulosamente ajustado e equipamentos de som de alta qualidade.

Como tudo que gira em torno do mundo do vinil, quando falamos de equipamentos e suas configurações são várias as variáveis a serem consideradas. E esse é justamente um dos maiores prazeres – e, também, problemas para os iniciantes – do mundo do vinil: dá um certo trabalho que faz do ouvinte um agente ativo da qualidade da música que ele escuta.

Um fato irrefutável é que à medida que seu ouvido for apurando, será necessária a troca do seu toca-discos para um melhor, pois os upgrades e ajustes não bastarão. E acredite, sempre terá um aparelho a te oferecer algo mais.

Este artigo explora ajustes fundamentais e upgrades que podem significativamente aprimorar a qualidade sonora do seu toca-discos, garantindo que cada nota musical seja reproduzida com a máxima fidelidade.

O que influencia no som do seus toca-discos?

Independente se você estiver ouvindo seus discos num aparelho novo ou num vintage, os principais fatores que influenciam na qualidade do som que você ouve partindo do seu toca-discos serão os mesmos.

Considerando que suas caixas-acústicas, amplificadores, pré-amplificadores, equalizadores, cabos e todos os equipamentos que você use no seu set de som estão bem ajustados e em perfeito funcionamento, alguns outros fatores que influenciam a qualidade do som do seu toca-discos são:

  1. As condições do seu disco de vinil, afinal, como vimos nesse artigo, disco arranhado estraga sua agulha e disco sujo interfere no som captado pelo conjunto de capsula/agulha.
  2. A quantidade de umidade e poeira do ambiente.
  3. As corretas regulagens de peso e antiskating;
  4. O tempo de uso e a qualidade da capsula e da agulha;
  5. O trabalho em estúdio para a gravação do álbum;
  6. A masterização (ou corte do disco de vinil) e as condições da master no caso de reedições;
  7. A qualidade da matéria-prima do vinil usado;
  8. O espaço entre os sulcos do vinil, etc.
  9. Ajuste do VTA (ângulo no plano vertical do cantilever com a superfície do disco);
  10. Ajuste do SRA (ângulo no plano vertical da agulha – medido com a perpendicular ao plano do disco no ponto de apoio);
  11. Ajuste do Azimuth (ângulo da agulha com a superfície do disco, no plano vertical frontal – perpendicular ao braço);
  12. Ajuste do Zenith (ângulo do traçado da agulha no seu percurso com a tangente aos sulcos do disco, no plano horizontal).

Ou seja, são muitas variáveis a serem controladas, mas alguns poucos ajustes podem ser determinantes para o resultado final no som que você tira do seu toca-discos.

Como melhorar o som do meu toca-discos?

Vamos tentar te passar quatro ajustes básicos que podem melhorar consideravelmente o som do seu toca-discos. Lembre-se que toca-discos são instrumentos analógicos de precisão e necessitam estar bem ajustador e calibrados para que funcionem em seu melhor nível.

1) CERTIFIQUE-SE QUE SEU TOCA-DISCOS ESTÁ NIVELADO

Os toca-discos funcionam melhor quando estão nivelados horizontalmente sobre um plano, permitindo à agulha percorrer os sulcos do disco de vinil sem pender mais para um dos lados (que são responsáveis pelos dois canais de áudio do sinal estéreo).

Então fique atento se o seu toca-discos tem pés ou apoios ajustáveis e use um instrumento nivelador (como este) para refinar o nivelamento e o prato do seu toca-discos ficar totalmente horizontal e perpendicular à sua agulha.

Existem alguns pesos específicos para toca-discos (não confundir com os clamps) que trazem um dispositivos nivelador no topo (alguns, como este, trazem até escala estroboscópica) e que te mostram o nivelamento do seu disco enquanto ele é tocado.

Se possível use apoios com amortecimento sobre seu toca-discos para que nenhuma vibração externa interfira na qualidade do som do seu toca-discos. O meu aparelho, por exemplo, está sobre uma placa de madeira apoiada com suportes amortecidos por espuma rígida própria para absorver vibrações.

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2) CERTIFIQUE-SE QUE A TRACKING FORCE ESTÁ CERTA PARA A SUA CÁPSULA

tracking force é o peso que está sendo colocado na agulha e cada cápsula possui o peso ideal (não existe um peso padrão e quanto menor o peso, mais sofisticada é sua capsula) para que tenha uma melhor performance.

Pressão demais, provocada por um peso superior ao que agulha suporta, danifica não só o disco de vinil, mas também diminui o tempo de vida útil da sua agulha, além de prejudicar a reprodução fiel da gravação.

Com o tempo você perde a acurácia nas frequências e pode dizer adeus tanto para o disco quanto para a agulha. Pressão de menos irá desequilibrar as forças que agem em harmonia durante o funcionamento do toca-discos, fazendo o braço pular e/ou deslizar sobre o disco.

Na maioria dos casos, quando a tracking force é ajustável no toca-discos, este ajuste é feito através de um contra-peso localizando no braço, na ponta oposta à agulha, perto da torre. Existem algumas balanças de precisão próprias para estes ajustes que também são indicadas caso você queira investir em algo mais preciso.


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  1. Onkyo TX8220 (confira o aparelho aqui)
  2. Denon AVR-S570BT (Confira o aparelho clicando aqui)
  3. YAMAHA R-S202BL (confira o aparelho clicando aqui)
  4. Sony STRDH190 (confira o aparelho aqui)
  5. Denon AVR-X4800H (confira o aparelho aqui.)

3) VERIFIQUE SE A ROTAÇÃO ESTÁ CORRETA

Geralmente este fator é algo que poucos conferem, confiando no ajuste de fábrica do aparelho, mas a verdade é que qualquer mínima distorção na precisão da velocidade de rotação do prato pode afetar o som do seu toca-discos.

E não vá aceitando a crença de que aparelhos direct drive são mais ajustados do que os belt-drive, pois isso varia de equipamento para equipamento, independente de qual é a forma de gerar o movimento rotacional.

Por isso, quando for comprar um toca-discos esteja atento se ele permite um ajuste na velocidade de rotação do prato (nesse caso, os modelos direct drive levam vantagem pelo fácil ajuste de pitch).

Uma forma de conferir se a sua rotação está correta pode ser usando a própria marcação estroboscópica do aparelho, ou então usando softwares que vão desde aplicativos de celular até análises sofisticadas de frequências.


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4) MELHORE SEU CONJUNTO DE CÁPSULA E AGULHA

Os modelos mais usados de agulhas (ou stylus) possuem ponta de diamante ou safira. Já as capsulas mais comuns são as magnéticas e as de cerâmica. Dentro destes modelos principais existe um espectro gigantesco de modelos que vão agradar os mais diferentes ouvidos, gerando discussões sobre quais seriam as melhores.

Porém, alguns pontos são pacíficos para a maioria dos colecionadores: para aparelhos de entrada, cápsulas magnéticas e agulhas elípticas já fazem toda a diferença. Isso porque o jeito mais simples de melhorar a qualidade sonora do seu toca-discos é melhorar sua cápsula (e, por consequência, sua agulha).

A matemática é simples: quanto melhor a sua capsula, melhores são os materiais e os projetos delas e mais sofisticados são os cortes das agulhas que as acompanham, permitindo detalhar melhor as gravações das frequências nos sulcos do disco de vinil. Uma simples mudança de um nível dentro dos modelos de uma mesma marca podem fazer muita diferença, mesmo que muitas vezes a diferença no preço seja grande.

Após algum tempo de uso, a simples troca da agulha por um mesmo modelo, mas nova, já melhorará consideravelmente o som do seu toca-disco. Se todo o resto está ajustado e calibrado, mas mesmo assim o som continua ruim, pode ser hora de aposentar sua agulha.

E aqui um conselho: esqueça os fetiches por capsulas/agulhas feitas para DJ’s (como esta) pois elas não estão projetadas para oferecer qualidade de som, mas sim robustez e resistência ao trabalho pesado.

Ah! E não se esqueça de verificar o alinhamento da sua cápsula/agulha após o upgrade. Este é um fator importantíssimo no som que você escutará.

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OS CABOS SÃO UM DETALHE IMPORTANTE: Muitos ignoram a qualidade dos cabos quando montam o seu set de som, mas eles são, talvez, o detalhe mais importante de todo o sistema. Atente que o som é resultado de todo o seu set incluindo os cabos. Isso porque, é através deles que os impulsos elétricos passeiam de dispositivo a dispositivo, até as caixas de som. Busque por cabos robustos e, de preferência, manufaturados com teor de ouro.

Os melhores cabos RCA pelo custo-benefício encontrados no Brasil hoje são os blindados da Ophera, que podem ser adquiridos neste link.

Nunca é demais lembrar: Chiado não é charme!

Uma das grandes falácias do universo do vinil é que o chiado é o charme. O simples fato do chiado não ser natural no disco de vinil (sim existem exceções de prensagens com problemas ou na mixagem em estúdio) põe abaixo essa máxima. Esse chiado, em 90% dos casos vem de sujeira, as vezes com décadas de permanência, nos sulcos do vinil, ou mesmo pequenos arranhões que com o atrito podem evoluir para danos perigosos.

A sujeira é o que mais atrapalha o som do disco de vinil, até por isso, uma limpeza antes da audição é bom para melhorar o áudio, assim como proteger a agulha e os sulcos do vinil.

Ou seja, a maneira certa de conservar seus discos de vinil implica diretamente no som que você ouvirá, mas como já desenvolvemos estes cuidados em outro artigo (aqui), decidimos nos concentrar em ajustes quanto ao toca-discos.

Conclusão

A magia dos discos de vinil reside não apenas em sua capacidade de capturar a essência da música, mas também na jornada auditiva que oferecem. Ajustes aparentemente simples no toca-discos podem desbloquear novas dimensões sonoras, tornando cada audição uma descoberta.

Este artigo não apenas guia os entusiastas do vinil através dos passos essenciais para otimizar seu equipamento, mas também reforça a conexão íntima entre ouvinte e música. Ao seguir estas dicas, você não apenas melhora o som do seu toca-discos, mas também honra a arte e a história imortalizadas em cada disco de vinil.

Leia Mais:


Dicas de Toca-Discos para Iniciantes no Mundo do Vinil

E rapidamente, se você precisar de um novo toca-discos, use nosso guia útil abaixo para ajudá-lo na compra. Usando nossos links você ajuda a manter o site ativo.
  1. Toca-Discos Audio-Technica Automático At-Lp60 (confira o aparelho aqui)
  2. Toca-Discos (Belt-Drive), Audio-Technica, T-LP3BK (Confira o aparelho clicando aqui)
  3. Toca-Discos Audio-Technica AT LP120 (confira o aparelho clicando aqui)
  4. Toca-Discos Denon DP-29F (confira o aparelho aqui)
  5. Toca-Discos Pioneer PLX 500 ( Confira o aparelho aqui. )
  6. Toca-Discos Pioneer PLX 1000 (confira o aparelho aqui.)

7 comentários em “Como Melhorar o Som do seu Toca-Discos e do seu Vinil?”

  1. Olá Marcelo, obrigado pelas informações do site, muito úteis.

    Eu comprei, por ignorância, uma das malditas maletinhas. Agora estou querendo fazer um upgrade, mas por questões de estética e também de preço estou pendendo para comprar um TD, amplificador e caixa usados. Queria então deixar uma sugestão: um artigo com dicas, o que prestar atenção, etc. para comprar um sistema usado evitando tomar prejuízo. Já vi alguns modelos muito atrativos mas fico inseguro de comprar algo de má qualidade e cometer um erro.

    Abraço,
    jc

    1. Olá João!

      Primeiramente, obrigado por acompanhar o meu trabalho!

      Tenha em mente que tudo na experiência com o vinil é válido. Eu sei de colecionador que vive bem e feliz com o som das maletinhas e tudo vai do tipo de experiência que você quer ter. Existem pessoas que querem apenas a experiência nostálgica, outros colecionadores, como parece ser o seu caso, buscam qualidade sonora.

      Mas pense da seguinte da forma: você nunca saberia realmente como são as maletinhas se não tivesse uma em mãos. É uma experiência válida. Eu, no seu lugar, tentaria vender a maletinha e aumentar o orçamento para buscar, ao menos, um toca-discos novo, e vou te dizer a razão.

      Atualmente, qualquer dispositivo de som vintage está muito caro! Para comprar algo com um preço razoável, ou você vai ter que investir em reparos e restaurações em toca-discos de bom nível, ou vai acabar comprando aqueles aparelhos 3 em 1 dos anos 1990, que não primam por uma boa qualidade. No fim das contas, na minha opinião, ter uma maletinha ou um toca-disco que vinha em um 3X1 dos anos 1990, em questão de som e qualidade, dá na mesma.

      Para ilustrar o que quero dizer, vou usar como exemplo o Gradiente TT-500, um toca-discos dos anos 1980, que é facilmente encontrado à venda. Ele é um toca-discos de entrada, e custa no mínimo R$500,00. Se te oferecem por menos do isso, desconfie. Para você encontrar bons toca-discos como um DD1 ou um DD100Q, vai ter que desembolsar quase o equivalente a um toca-discos novo. Além disso, na maioria dos casos, você terá que revisar o aparelho vintage, efetuando, quase sempre, troca de capsulas, agulhas e correia.

      Esta é uma discussão longa, mas eu defendo (só a minha opinião) que antes um toca-discos de entrada novo, do que um vintage. O restante do set pode ser vintage e mais barato. Com um bom toca-discos, você faz o upgrade do restante com calma depois.

      Já anotei sua sugestão de artigo e vai ser o próximo a sair por aqui. Enquanto isso, vou te sugerir nosso artigo especial sobre toca-discos novos, bons e baratos: https://osomdovinil.com/toca-discos-novos-para-iniciantes/

      Permita-me dar duas sugestões de sets que acho interessantes (a vantagem é que nesse caso vc pode dividir a compra em até 12X pelos links que te passarei.):

      1) Um conjunto com um toca-discos Audio-Technica Automático At-Lp60X-Gm (veja aqui) + um Miny System Panasonic 250W RMS Preto SC-AKX100LBK (veja aqui). Acho esse conjunto bem interessante, principalmente se você não quer um som muito potente, mas apenas para curtir seus discos. Eu, pessoalmente, incluiria um pré-amplificador phono entre o toca-discos (com a chave dele no Phono) e o Miny System, minha preferência é para esse.

      2) Agora se você quiser dar um maior investimento a um melhor toca-discos (pois ele já tem uma melhor conjunto de cápsula e agulha e permite upgrade delas) eu indicaria um Toca Discos Teac TN-300 Phono EQ (que você vê aqui) com um Miny System Retrô Pulse (que você confere aqui). Esse conjunto vai ficar um pouco mais que o orçamento, mas o investimento no toca-discos vale a pena. Se puder inclua o pré-amplificador phono entre o toca-discos (com a chave dele no Phono) e o Miny System ( esse)

      Abraços!

  2. Mauricio Macedo Mussi

    Bom dia. Primeiramente parabens pelo artigo. Abrange considerações que até então desconhecia. Tenho um conjunto de receiver Yamaha RX – V683, um toca discos Technics SL D303 e duas caixas Gradiente Celebration II. As caixas estou pensando em troca-las por um par de torres Yamaha (ainda não sei o modelo). Duas dúvidas : 1. Preciso de um equalizador para este conjunto, neste caso, qual modelo e onde comprar ?
    2. Os ajustes de toca discos : VTA, SRA, Azimuth e Zenith, como realizar ?

    Grato pela atenção

    Mauricio Mussi

  3. Olá, Meu nome é Ari e comprei recentemente um Toca-Discos Audio Technica AT-LP120XBT-USB, retornando ao mundo do vinil, antigamente tinha linha Gradiente e Polyvox, meu toca-discos na época era um Td2000 da Polyvox, Receiver Pr1800 Polyvox e Tape deck C5500 Gradiente, um par de Vox 70 com divisores. Agora com esse novo toca-discos que comprei há uns dois meses, estou enfrentando forte ressonância dos graves, subwoofer e caixas voltando para a cápsula e formando um Loop, acho que a palavra certa é Rumble ( Whoooooooooooo). Acontece alguns fatores negativos. Comprei uma estante há 3 meses, um mês antes do toca-discos, para abrigar melhor o meu som , um Sony MHC 80D um mini system de 2150 W RMS. As caixas deram certinho dentro do rack para sala com painel. O equipamentos ficam em cima da bancada. Toca-Discos o Sony. A sala é minúscula, estreita de largura e maior de comprimento. O que melhorou um pouco foi uma espuma de 3cm nova e uma pedra de granito, também de 3cm.

    1. Olá Ari,

      Parabéns pelo seu novo toca-discos Audio Technica AT-LP120XBT-USB e pelo retorno ao mundo do vinil! É ótimo ver alguém com uma história tão rica em equipamentos clássicos como Gradiente e Polyvox. Com relação ao problema de ressonância dos graves que você está enfrentando, isso pode ser causado por vários fatores, incluindo a estrutura da estante, o posicionamento das caixas de som e a acústica da sala.

      Primeiramente, é importante entender que a ressonância, ou “rumble”, ocorre quando as vibrações das caixas de som retornam para o toca-discos, criando um loop de feedback. Esse problema é comum em ambientes menores e com superfícies refletivas. A espuma de 3cm e a pedra de granito que você mencionou são bons primeiros passos, pois ajudam a isolar o toca-discos das vibrações. No entanto, você pode precisar de um isolamento ainda mais eficaz.

      Recomendo investir em uma plataforma de isolamento específica para toca-discos (existem as mais simples – como estas https://amzn.to/3WaVfam – e as mais robustas – como estas https://mercadolivre.com/sec/1M5b4uM). Essas plataformas são projetadas para absorver vibrações e evitar que elas interfiram na reprodução do vinil. Além disso, considere ajustar o posicionamento das caixas de som. Colocá-las em suportes independentes pode reduzir significativamente a transferência de vibrações para o toca-discos.

      Outro ponto a ser considerado é a configuração do seu subwoofer. Certifique-se de que ele esteja devidamente ajustado para evitar excessos de graves que podem contribuir para o problema de ressonância. Ajustar o crossover e o volume do subwoofer pode fazer uma grande diferença.

      Por fim, melhorar a acústica da sala com painéis acústicos ou cortinas pesadas pode ajudar a absorver parte das frequências graves que estão causando a ressonância.

      Investir em um bom sistema de isolamento e fazer pequenos ajustes na configuração do seu som podem transformar completamente sua experiência com o vinil, proporcionando uma audição mais limpa e agradável.

      Espero ter ajudado!

      Abraços

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  4. Legal a matéria.
    Agora eu tenho uma vitrola antiga e está falhando um pouco o botao de volume e falha um pouco a conexao com uma das caixas. Tem que levar no técnico né?

    1. Olá Vinícius!

      Sim, vale a pena levar sua vitrola a um técnico especializado. Os problemas que você mencionou, como a falha no botão de volume e a conexão inconsistente com uma das caixas de som, podem ser sintomas de componentes internos desgastados ou conexões soltas. Um técnico qualificado pode fazer uma avaliação detalhada e realizar os reparos necessários, garantindo que sua vitrola funcione como nova.

      Além disso, considerando a idade e o valor sentimental que esses aparelhos costumam ter, um bom serviço de manutenção pode revitalizar seu equipamento, melhorando não só a performance sonora mas também preservando sua integridade estética e funcional. Isso não só garante a qualidade do som que você tanto aprecia, mas também valoriza o seu investimento a longo prazo. Não deixe de consultar um profissional; isso pode fazer toda a diferença para que você continue desfrutando da sua coleção de vinil com a máxima qualidade!

      Espero ter ajudado!

      Abraços

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