Pro-Ject T1: O Toca-Discos que Todo Amante de Vinil Deve Conhecer

No mundo dos entusiastas do vinil, a escolha do toca-discos certo é crucial. O Pro-Ject T1 destaca-se como uma opção elegante e de alta qualidade, ideal para quem está começando no universo dos discos de vinil e busca um equipamento de entrada com excelentes resultados sonoros. Este artigo explora as nuances do Pro-Ject T1, oferecendo insights valiosos para os amantes da música em vinil.

Toca-discos Pro-Ject T1 com design minimalista e elegante, destacando a cápsula Ortofon e o braço de alumínio.
Pro-Ject T1: Elegância e qualidade audiófila em um toca-discos de entrada. Destaque para a cápsula Ortofon e o braço de alumínio, garantindo uma experiência sonora superior para os amantes do vinil.

O Pro-Ject T1 é um aparelho que chama a atenção pelo design elegante e pela excelência atrelada aos toca-discos da marca. De saída, posso dizer que se você tem dinheiro para investir no equipamento a resposta para a pergunta do título é sim!

Vale muito a pena comprar o Pro-Ject T1, principalmente se você é um iniciante do mundo do vinil que busca um toca-discos de entrada o mais simples possível, mas com bons resultados quanto ao som. Afinal, ele é anunciado como “um toca-discos de entrada audiófilo”. Mas vamos aprofundar um pouco mais.

Resumo para Apressados

Para os entusiastas do vinil que buscam um toca-discos de entrada com qualidade audiófila, o Pro-Ject T1 é uma excelente opção. Embora falte em ajustes mais refinados, sua qualidade sonora e facilidade de uso o tornam uma escolha inteligente para quem deseja começar sua jornada no mundo do vinil com um equipamento de qualidade.

O Pro-Ject T1 se destaca como uma opção de valor no mercado de toca-discos de entrada. Sua combinação de design elegante, facilidade de uso e qualidade sonora o torna uma escolha atraente para novatos e entusiastas do vinil. Com o Pro-Ject T1, a jornada pelo mundo fascinante do vinil começa com o pé direito.

Toca-discos Pro-Ject T1 em uma sala de estar moderna, com vinil girando e estante de discos ao fundo.
O Pro-Ject T1 em Harmonia com o Lar: Uma União de Música e Design Moderno.

Pro-Ject T1: Um Toca-discos de Entrada com Qualidade Audiófila

Resumo: Diferenciando-se dos modelos de entrada comuns, o Pro-Ject T1 oferece um equilíbrio entre simplicidade e performance sonora. Com um design minimalista e uma construção robusta, ele se posiciona como uma escolha intermediária ideal no segmento de toca-discos de entrada, superando modelos como o Raveo Tr-1000 e o Numark TT USB em termos de qualidade sonora e construção.

Um toca-discos de entrada geralmente é um modelo com qualidade inferior no que tange ao acabamento, peças e sonoridade entregue. Ou seja, são indicados para os recém-chegados no mundo do vinil.

Muitos colecionadores não podem investir tanto num sistema de áudio e por isso podem optar por um toca-discos mais simples. Outro ponto importante é observar se o aparelho possui a possibilidade de troca de cápsula e agulha e quais são os modelos oferecidos de fábrica se esse é o caso.

Mas até mesmo dentro desta categoria existem graus. Por exemplo, um Raveo Tr-1000 (que analisamos nesse artigo) é bem inferior ao Numark TT USB, mas ambos são aparelhos classificados como “de entrada”.

Nesse sentido, podemos dizer que o Pro-Ject T1 é um dos aparelhos de nível intermediário dentro do grupo dos toca-discos de entrada. Até mesmo entre os produtos da linha entregues pela própria marca, afinal, com um pouco mais de investimento pode-se comprar um Pro-ject Debut Carbon muito superior.

Close-up do braço de alumínio e cápsula Ortofon do toca-discos Pro-Ject T1 sobre superfície de vinil.
Detalhes que Fazem a Diferença: Braço de Alumínio e Cápsula Ortofon do Pro-Ject T1.

Configuração Simples, Resultados Impressionantes

A facilidade de configuração do Pro-Ject T1 é um de seus pontos fortes. Com apenas alguns passos simples – ajustar a correia, colocar o prato de vidro e o disco de feltro – você está pronto para desfrutar de seus discos favoritos com uma qualidade de som excepcional, graças aos cabos phono super-blindados e à cápsula magnética Ortofon OM 5.

Qualidade Sonora: O Coração do Pro-Ject T1

O Pro-Ject T1 brilha nas frequências graves e médias, oferecendo uma experiência auditiva rica e detalhada. Embora os agudos sejam ligeiramente menos orgânicos, a diferença é sutil e dificilmente perceptível para ouvidos menos experientes. A possibilidade de trocar a cápsula e a agulha permite ainda mais personalização e aprimoramento do som.

Construção e Características Técnicas

Pesando 3.8 kg, o Pro-Ject T1 garante estabilidade contra vibrações. Outros destaques incluem um acabamento de alta qualidade, suportes com amortecimento, um braço de alumínio, e uma tracking force ideal de aproximadamente 1,8 gramas, protegendo seus discos de danos.

Toca-discos Pro-Ject T1 com design minimalista e elegante, destacando a placa de vidro e o braço de alumínio.
Pro-Ject T1: Elegância e Precisão em Cada Detalhe.

Pontos Positivos do Pro-Ject T1.

Tanto em termos de construção quanto de som, o T1 é de uma qualidade notavelmente superior do que muitos dos toca-discos de entrada hoje no mercado. À começar pelo requintado visual minimalista.

O primeiro ponto positivo é a facilidade de configurar o Pro-Ject T1:

  1. Ajuste a correia no mini-platter;
  2. coloque o prato de vidro;
  3. o disco de feltro.

Pronto! basta liga-lo ao seu conjunto de som e começar a tocar seus discos.

O Pro-Ject T1 já vem com os próprios cabos phono super-blindados, semi-simétricos e de baixa capacitância da Pro-Ject. Mais um ponto positivo! Quiçá, o grande atrativo do Pro-Ject T1 seja a sua qualidade de áudio, principalmente nas frequências graves e médias. Contribui para isso a excelente cápsula magnética da Ortofon OM 5, acompanhada de uma agulha elíptica compatível com o modelo.

Nos agudos o resultado também é satisfatório, mas no geral o conjunto tira um pouco da organicidade esperada para o som de um disco de vinil. Porém isso é bem sutil. Duvido que ouvidos neófitos irão perceber.

Por ser um conjunto de capsula/agulha mais refinado que os comumente oferecidos nos aparelhos de entrada, você pode perceber mais imperfeições em seus discos. Um opinião pessoal: só por uma questão de gosto, prefiro para um aparelho de entrada o conjunto capsula/agulha da Audio-Technica para o modelo AT-VM95E. A famosa Audio-Technica verde.

Porém, o Pro-Ject T1 oferece a possibilidade de troca do conjunto de cápsula e agulha. O que significa que no caso de você optar por comprar esse modelo de toca-discos, pode colocar uma Ortofon da série 2M, ou uma Concord, ou qualquer outra de sua preferência e melhorar bem o resultado final.

Mais especificamente, outros pontos positivos podem ser apontados como:

  1. O fato da mesa do toca-discos ter 3.8 kg de peso garante a estabilidade necessária frente as trepidações das ondas sonoras;
  2. Bom acabamento;
  3. Suportes (ou pés) do toca-discos com amortecimento.
  4. Braço de alumínio
  5. Permite substituição da cápsula e da agulha;
  6. A tracking force de aproximados 1,8 gramas é excelente e não vai estragar seus discos.

Pontos Negativos do Pro-Ject T1

A falta de ajustes mais apurados e um som ligeiramente comprimido na frequências agudas podem frustrar os verdadeiros audiófilos. O mais importante nestes modelos de entrada é ficar atento para a existência de contra-peso e anti-skating, assim como a qualidade do braço, pois esses são fatores que irão influenciar não somente na qualidade de som, como na vida útil dos seus discos e da sua agulha.

No caso do Pro-Ject T1, ambos os ajustes de contra-peso e anti-skating não estão disponíveis. Mas à julgar pela qualidade dos aparelhos da marca, o ajuste de fábrica deve ser refinado, o que não tira a possibilidade da necessidade de ajustes.

Também não está disponível ajuste de pitch e não existe amortecimento ou levantamento hidráulico do braço. Ou seja, o Pro-Ject T1 possui o básico estrutural para tocar discos. Talvez a intenção seja não gerar possibilidade de desajustes técnicos causados por um iniciante que vão alterar o ótimo som que este aparelho entrega.

No entanto, deve-se atentar para outros pontos:

  1. O toca-discos é beltdrive, ou seja, funciona à base de correia, o que pode comprometer a precisão das rotações ainda mais sem o ajuste de pitch. 
    Pro-Ject T1 - Sub-platter
    Pro-Ject T1 – “Mini-prato” 

    Porém, a correia é ajustada num mini-prato e é preciso analisar cuidadosamente o quanto de vibração esta técnica insere no conjunto.

  2. O prato de vidro pode ser um problema para a estabilidade dependendo do peso;
  3. este modelo não possui conversores digitais ou pareamento com bluetooth. O que para mim seriam pontos positivos, quanto menos circuitos para causar aquecimentos e excitações paramétricas na estrutura, melhor.

Análise Final

Como aparelho de entrada o Pro-Ject T1 é uma das melhores opções do mercado junto com o Sony PS-LX310BT. Porém, com um pouco mais de investimento dá pra comprar um toca-discos direct drive Audio-Technica AT-LP120XUSB, com todos os ajustes necessários.

Aliás, uso um Audio-Technica AT-LP120XUSB há dois anos e ele me satisfaz perfeitamente nos meus atuais objetivos e possibilidades financeiras dentro do colecionismo de discos de vinil.

Porém, se você não está determinado a ter um aparelho novo, creio que consiga um aparelho vintage de nível muito superior por muito menos. Na verdade é possível conseguir um sistema de som vintage completo e de ótima qualidade com os aproximados R$2500,00+impostos que são pedidos pelo Pro-Ject T1.

É importante lembrar que o toca-discos não funcionará sozinho. Você vai precisar de um sistema de som ou caixas acústicas ativas para que o som saia. Esses elementos são tão, ou até mais, importantes  que o toca-discos para a qualidade final do áudio.

Leia Mais:


Dicas de Toca-Discos para Iniciantes no Mundo do Vinil

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  1. Toca-Discos Audio-Technica Automático At-Lp60 (confira o aparelho aqui)
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  3. Toca-Discos Audio-Technica AT LP120 (confira o aparelho clicando aqui)
  4. Toca-Discos Denon DP-29F (confira o aparelho aqui)
  5. Toca-Discos Pioneer PLX 500 ( Confira o aparelho aqui. )
  6. Toca-Discos Pioneer PLX 1000 (confira o aparelho aqui.)

7 comentários em “Pro-Ject T1: O Toca-Discos que Todo Amante de Vinil Deve Conhecer”

  1. Tudo bem? Muito bacana as comparações. Entre o AT-LP 120 e o AT-LP 140 qual a diferença? Se pudesse dar up grade para o 140 faria, ou para ouvir em casa não faz tanta diferença pela variação de preço entre os dois? Valeu!

    1. Olá Danilo! Para ouvir em casa eu prefiro, independente do preço, o AT-LP 120 e vou te dizer porquê.

      O AT-LP 140 é um aparelho feito para DJ, então ele não está tão preocupado com a qualidade de som, mas sim com a robustez do conjunto para o trabalho. Por exemplo, ele traz uma agulha cônica acoplada a uma capsula AT-XP3 que é feita para suportar o trabalho de um DJ.

      Claro que você poderá trocar por outras agulhas da da série XP ou VM95, mas aí é um gasto à mais, visto que o AT-LP 120 já vem com uma agulha AT-VM95E, que é elíptica e gera uma sonoridade bem melhor.

      Claro que esse resultado final do áudio depende de todo o seu equipamento de áudio.

      Em geral, aparelhos e componentes construídos para DJ não são bons para uso doméstico.

      Pelo menos essa é a minha impressão e ao contrário do que muitos dizem, no mundo do vinil são poucas as verdades irrefutáveis e muitas são as opiniões (kkkkkkk).

      Se eu tivesse o dinheiro para fazer o upgrade de um AT-LP 120 para um AT-LP 140, eu ficaria com o AT-LP 120, pegaria uma agulha microlinear (como esta: https://amzn.to/3luvfEW ) e gastaria o restante que sobrou comprando cabos de boa qualidade e discos novos (kkkkkkk). Espero ter ajudado e se for comprar algo na Amazon poderia usar o nosso link ( https://amzn.to/3lt4j8r )? Abraços!

  2. Pingback: Qual o melhor braço para o seu toca-discos: reto, em S ou em J?

  3. Pingback: Audio-Technica AT LP120: Vale a pena comprar este toca-discos?

  4. Olá, poderia me auxiliar? Estou em duvida entre o lp60, o da polyvox e este da project, primeiro toca discos, não tenho pretensão de trocar ele tao cedo depois de comprar, na sua opinião entre os 3 qual seria o melhor? Tbm nao quero ter que comprar receiver/amplificador externo.

    1. Olá Jesss,

      em 22/02/2024 você nos fez a seguinte pergunta:

      “Olá, poderia me auxiliar? Estou em duvida entre o lp60, o da polyvox e este da project, primeiro toca discos, não tenho pretensão de trocar ele tao cedo depois de comprar, na sua opinião entre os 3 qual seria o melhor? Tbm nao quero ter que comprar receiver/amplificador externo.”

      Para te responder da melhor maneira possível eu preciso saber algumas coisas antes:

      1) Você quer apenas o toca-discos?
      2) Em qual sistema de som vai conectá-lo? Você já tem receiver ou amplificador, pré-amplificador e caixas de som?
      3) Qual o seu orçameto para investir neste toca-discos? (Acredite, isso é mais importante!)

      Fico no aguardo das suas respostas!

      Abraços!

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