O Som do Disco de Vinil é Realmente Melhor?

O som do disco de vinil realmente soa melhor do que outras mídias? Vamos refletir sobre esta questão neste nosso artigo.

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Sonoramente, os discos de vinil têm grandes benefícios e desvantagens em comparação com os arquivos digitais. Isso porque o processo em que a gravação permanece analógica é certamente diferente e o artista é capaz de levar música de uma fita magnética para LP e, em seguida, diretamente pelos alto-falantes e ouvidos com mais fidelidade.

Essa é a beleza do vinil. Nenhum processo de digitalização é necessário e, felizmente, quando bem feito, é a experiência de audição mais próxima do que o artista original pretendia. A digitalização da música pode levar ao truncamento do som, eliminando a dinâmica e as nuances da intenção do artista.

Já foi dito por muitos que os discos de vinil têm um som autêntico e de alta qualidade que não pode ser reproduzido por outros aparelhos de reprodução de música, desde que o primeiro LP (long play) foi criado pela Columbia Records , dando início à revolução do vinil e criando um mercado fonográfico.

Essa revolução fez com que o vinil fosse fabricado em um processo longo e preciso que garantiria um disco de alta qualidade. Todo o processo permaneceu praticamente o mesmo que começou há muitos anos. 

Nos últimos anos, o vinil fez um grande retorno e está mais popular do que nunca. Os registros são tão únicos e o processo pelo qual eles são feitos é incomparável.

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Mas o Som do Disco de Vinil é Realmente Melhor Que As Outras Mídias?

A resposta para esta pergunta vai variar dependendo de qual a mídia de comparação. Se comparado a um MP3, por exemplo, o disco de vinil ganha facilmente a disputa independente da taxa. Mas em comparação com um CD, as conclusões não são definitivas.

Eu costumo dizer que no caso do CD e do disco de vinil, qualquer disco gravado antes de 1982 vai soar melhor em vinil. Isso porque até o início da década de 1980 as gravações em estúdio eram realizadas analogicamente, mas à partir da primeira metade daquela década as gravações digitais começaram a ganhar muito espaço.

Particularmente, não gosto de discos de vinil do início dos anos 1990 até 2017 prensados em vinil, raro em pontuais exceções, prefiro sempre gravações em CDs, pois a maioria destes trabalhos foram pensados, mixados e masterizados digitalmente e para players digitais.

Além disso, a duração dos discos aumentou pois o CD permitia um maior espaço de gravação, e no vinil isso prejudicaria a qualidade do áudio pela geometria dos sulcos.

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Ou seja, na disputa entre CD e discos de vinil o meu critério (não que seja certo ou errado, é o que funciona pra mim) é a forma com que o disco foi gravado. Isso porque a música digital funciona de maneira muito diferente e se você prensá-la num vinil, os sulcos não farão o milagre de materializar o que não foi gravado digitalmente.

Nestes casos, o registro digital é só transformado em analógico e quando prensado em vinil soará “frio”, mais agudo e sem “corpo”.

No caso contrário, os CDs irão registrar uma digitalização de uma gravação analógica em estúdio, o que resulta em perdas pela característica das aproximações das ondas curvas das frequência em “ondas poligonais”.

Para discos de vinil gravados analogicamente em estúdio, o vinil é a melhor opção, pois cada parte da onda analógica é capturada nesses sulcos, tornando-o o único formato verdadeiramente sem perdas.

Mas cuidado, a sonoridade do disco de vinil depende de vários fatores?

A qualidade da sonoridade de um disco de vinil será impactada por diversos elementos além da qualidade da gravação em estúdio e da prensagem. Não apenas o desgaste do vinil que degradará a qualidade da reprodução ao longo do tempo, mas as limitações físicas.

Por exemplo, um álbum mais longo exigirá sulcos mais finos, criando um som menos definido e com mais ruído à medida que a agulha se move através deles.

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Um álbum provavelmente soará pior no final do que no início, pois a velocidade da agulha muda para compensar a mudança na circunferência.

E isso antes de levar em conta as prensagens ruins e o fato de que muitos discos de vinil modernos são realmente cortados de masters digitais de qualquer maneira – então eles não são mais um sinal analógico puro. Eles de repente soarão melhor por estarem em vinil? Acho que não.

E aí está a resposta. O vinil tem um som próprio e distinto, cheio de crepitações superficiais, estática e distorções que as pessoas adoram.

Chamá-lo de ‘melhor’ provavelmente não é certo e muito menos elegante, mas certamente não há nada parecido em termos de experiência musical.

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5 comentários em “O Som do Disco de Vinil é Realmente Melhor?”

  1. Sou apaixonado pelo som do vinil, porém afirmar que as pessoas adoram “crepitações superficiais, estática e distorções” soa demasiadamente exagerado. O “ruído” é apenas uma das consequências indesejadas dos sistemas de alta fidelidade, e é normalmente o que os amantes de música jamais gostariam de ouvir.

  2. Eu acho que a melhor gravação que se poderia ouvir antigamente, era a da fita magnética master que os estúdios gravavam antes de mandar pra indústria cortar a master do vinil. Mas posteriormente com os complexos algoritmos de decodificação, as gravações digitais superaram até essas fitas. Melhor que isso, só ouvindo o artista tocar ao vivo. Inclusive eu me recordo que fitas cassete originais distribuídas pelos estúdio tinham um som melhor que o do vinil quando reproduzidas em bons decks. Eu vivi a época em da migração do vinil pro CD, foi uma revolução, o som era e sempre será muito melhor que o do vinil. Então eu respeito e entendo esse culto ao vinil, porque realmente traz muita nostalgia o ritual de ouvi-los, além da grafia magnífica de muitos álbuns de vinil, inclusive tenho alguns guardados e os ouço de vez em quando, mas não tem o som melhor e ponto. A audição é afetada pelo emocional, e a nostalgia influi tanto nesse emocional a ponto das pessoas terem certeza de que estão ouvindo um som melhor que outro, mas não estão.

  3. Concordo plenamente vinil nunca pode ter melhor qualidade que o cd, o problema é que a vantagens do cd acabou o atrapalhando, devido a quantidade de opções ao produtor e engenheiro de poder mexer no estéreo e no volume (loudness War) acabou diminuindo na dinâmica o que pro vinil suas limitações acabou trabalhando a seu favor…

  4. Concordo com o texto e os dois comentários acima. Eu curto os dois formatos, Vinil e CD, mas, realmente e, auditivamente, o som do CD é melhor, em muitos aspectos!

  5. Vejo que o prazer de se ouvir vinil está no ritual, sem pressa, tirar da capa, dar uma lavada nele, abrir a tampa de UM BOM toca discos e por fim escutá-lo. Me leva a juventude, assim como gravar uma fita K7, diversão e recordar lembranças boas de um passado gostoso. Seria como bater uma foto e mandar para revelação, emoção pura, hoje se tira fotos sem nenhuma relação emotiva, dificilmente será lembrada no futuro. Melhor ou pior, não sei, vai da emoção e prazer de cada um.

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